quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Elogio a um homem de carácter


Como a desgraça não está sempre atrás da porta finalmente a sorte protegeu-o e as receitas antecipadas da EDP vão permitir que ele mostre aos escalabitanos obra feita para, se quiser, ganhar um segundo mandato desta vez com maioria absoluta.Diz o povo que a maioria dos nossos melhores amigos são, ou foram, aqueles de quem mais desdenhamos. Eu não acredito nesta máxima embora não tenha por hábito desvalorizar os ditados populares. Pelo que me conheço nunca foi assim comigo. Sou capaz de tentar encostar um amigo à parede se tiver razões muito fortes para isso. Mas se ele se encosta está tramado: ter amigos fracos não é o meu forte.
Toda esta conversa porque, ultimamente, tenho reparado com mais atenção que o meu amigo Francisco Moita Flores tem passado dias difíceis à frente do executivo da Câmara de Santarém.
É público que apoiei pessoalmente a sua candidatura e que sou seu amigo.Ter inimigos fortes e empenhados em nos destruir, como foi o caso do anterior presidente da Câmara de Santarém, pode ser uma boa oportunidade para fazermos novos e melhores amigos. Este é o meu melhor exemplo.
Graças ao uso abusivo do poder, à ignorância do político que o PS escolheu para governar os destinos da autarquia escalabitana, tive oportunidade de conhecer melhor Francisco Moita Flores, um homem que faz da política um exercício de cidadania, para além de um ser humano de excepcionais qualidades.
Não sei o suficiente, porque julgo que nem ele saberá, se Moita Flores se recandidata a um novo mandato. Nesta altura, como sou seu amigo, isso é o que menos me interessa. Nem estou preocupado por não saber quem vai ser o próximo timoneiro da Câmara de Santarém, já com as vantagens adquiridas com a aprovação, para breve, da nova lei eleitoral que vai dar grandes vantagens a quem ganhar as eleições nem que seja por um voto a mais.
Se o PS ou o PSD, ou outro qualquer partido, conseguirem mobilizar alguém com a elevação de carácter, inteligência e sabedoria que quase todos reconhecemos em Francisco Moita Flores, Santarém nunca mais voltará ao tempo da apagada e vil tristeza dos anteriores executivos socialistas.

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